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 Ela foi sequestrada por uma facção criminosa e ficou presa em cativeiro para ser julgada pelo ‘tribunal do crime’

A mãe do bebê que morreu após levar socos e dentadas em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi sequestrada por uma facção criminosa e ficou presa em cativeiro para ser julgada pelo ‘tribunal do crime’ na noite desta quarta-feira, 8.

A Polícia Militar fez o resgate pouco antes da autorização para matá-la ser dada. Ninguém foi preso. As informações foram confirmadas na manhã desta quinta-feira, 9.

De acordo com a Polícia Militar, na noite desta quarta-feira, uma denúncia anônima levou as equipes da 2ª CIA até o local onde os criminosos aguardavam a ‘ordem’ para matar Giulia de Andrade Cândido, de 21 anos, na Avenida Sambaiatuba.

Três homens armados faziam a segurança do barraco onde Giulia estava sendo mantida em cativeiro e, ao ver a aproximação dos policiais, correram em direção ao lixão próximo ao local.

Dentro do barraco, Giulia foi resgatada com vida e sem ferimentos. Ela foi encaminhada ao 2º DP de São Vicente, onde o caso foi registrado como sequestro e cárcere privado.

Giulia foi indiciada por falso testemunho pelos depoimentos contraditórios que deu em defesa do padrasto de Anthony, de um ano e três meses, que foi levado morto à uma unidade de saúde com mordidas de adulto no rosto e diversas fraturas espalhadas pelo corpo.

O casal passou por audiência de custódia nesta terça-feira e foi determinado que ela responderá em liberdade. O padrasto teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e deverá continuar preso.

Fonte: G1 Santos e Região

Foto: Divulgação