O juiz da 1ª Vara Judicial de Bariri, Igor Canale Peres Montanher, condenou Vagner Mateus Ferreira (Vaguinho) e seu irmão, Lucas Rafael Ferreira, por lesão corporal. Eles podem apelar em liberdade. Na época, Vaguinho era vereador em Bariri.
Conforme o julgamento, ambos foram considerados responsáveis por agressões contra o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Bariri, Gilson de Souza Carvalho, e Carlos Alberto Canassa no dia 27 de março de 2017. Em relação a Antônio Carlos de Souza Carvalho (Tunico), eles foram absolvidos.
Vaguinho e Lucas pegaram oito meses de detenção em regime inicial aberto, pena que foi substituída por uma restritiva de direito para cada um dos réus. O pai deles, Valter Aparecido Ferreira, foi absolvido da acusação.
Na época, Gilson relatou à imprensa sobre as agressões, e posou para fotos, imagem que consta nesta publicação (foto à esquerda).
Segundo os autos, foi concedido o benefício da suspensão condicional do processo. Diante do cumprimento das condições, foi extinta a punibilidade do réu Valter. Quanto aos denunciados Vaguinho e Lucas, diante do descumprimento das condições, foi revogado o benefício.
Em sua decisão, o juiz escreveu que a materialidade do delito está devidamente comprovada pela juntada do boletim de ocorrência, dos laudos periciais, do laudo do local dos fatos e do laudo das imagens de segurança, bem como pelos depoimentos prestados em juízo. Além disso, a autoria é certa e recai sobre os réus.
No processo, Gilson relatou que estava na prefeitura e Vaguinho o interpelou, de forma agressiva, com o dedo em riste.
Em seguida, os três réus foram até o sindicato, local onde a vítima é presidente, e iniciaram agressões, com socos e chutes.
A vítima Carlos Alberto Canassa narrou que na época estava junto com Gilson no RH da prefeitura, sendo que Vaguinho estava bem exaltado, ameaçando os dois.
Na sede do sindicato, houve agressões, primeiro em Gilson. Segundo Canassa, os réus desconfiaram que ele estaria filmando tudo e o agrediram também.
A vítima Antônio Carlos de Souza Carvalho narrou que havia ido até a prefeitura e ficou sabendo o que ocorreu com Gilson. Após, foi até a Santa Casa para saber o que havia ocorrido.
Dirigiu-se até a sede do Executivo novamente para conversar com Vaguinho, como não o encontrou, foi embora. Após, os réus saíram pela lateral da prefeitura e tentaram agredi-lo com barra de ferro e tentaram atropelá-lo.