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Decreto foi assinado pelo prefeito Abelardinho Simões: aulas remotas até o dia 3 de maio – Divulgação

A prefeitura de Bariri adiou mais uma vez o retorno das aulas presenciais no município. O motivo é o agravamento da pandemia do coronavírus na região, no Estado e em várias partes do País.

São Paulo, por exemplo, está na fase emergencial do Plano SP, com número elevado de óbitos, casos e internações pela Covid-19.

O decreto nº 5.571, de 29 de março, assinado pelo prefeito Abelardo Maurício Martins Simões Filho (MDB), estabelece que as atividades remotas para as redes pública e privada deverão continuar até o dia 3 de maio.

Para todas as redes de ensino, o novo documento permite o retorno gradual apenas para adaptação e acolhimento de alunos a partir de 26 de abril.

O primeiro decreto, de 26 de janeiro, contemplava o início das aulas presenciais para a rede privada a partir de 8 de fevereiro. Para a rede pública a data inicial era 8 de março.

Já o segundo decreto estabeleceu a mesma data de retomada para as duas redes: 8 de março.

O seguinte (de 16 de fevereiro) determinava o retorno para adaptação e acolhimento de alunos a partir de 1º de março, com retomada presencial a partir de 8 de março.

O decreto posterior não fez diferenciação entre escolas públicas e privadas. Para ambas, o acolhimento e a adaptação dos alunos poderiam ocorrer a partir de 22 de março.

Uma semana depois (29 de março) havia autorização para o retorno presencial dos estudantes. No entanto, a situação da pandemia piorou em todo o mês de março, culminando com novo adiamento das atividades em sala de aula.

 

Atividade essencial

 

O governo estadual decidiu classificar a educação básica como atividade essencial. O decreto que oficializa a medida foi publicado no Diário Oficial de sábado (27). Dessa forma, ela será priorizada dentro das ações do Plano SP.

O governo acredita que as escolas, principalmente as que atendem alunos da educação infantil até o ensino médio, e portanto, compreende a educação básica, têm papel que vão além do ensino aprendizagem.

Essas unidades contribuem para a segurança alimentar, socialização, saúde mental, integridade física e proteção social de seus estudantes. A escola garante acolhimento, direitos sociais e construção do futuro.

“Não sei se as pessoas conseguem entender quão importante é isso para nosso futuro como país. Estamos falando de ir além do ensino e da aprendizagem de crianças e jovens. As escolas abertas contribuem para a segurança alimentar dos mais pobres, para a socialização, a saúde mental, a integridade física e proteção social dos estudantes. Sem educação não há ciência, não há medicina, não há vida. Portanto, precisa ser essencial”, destaca o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.