Há anos a Prefeitura de Bariri tem adotado a contratação de empresa especializada para serviços de limpeza pública, capina, entre outros.
Isso porque o poder público não dispõe de equipamento e funcionários suficientes para dar conta da demanda.
No período da primavera e verão a situação é ainda pior porque aumentam as chuvas, com consequente crescimento acentuado do mato.
Por determinação judicial, a administração municipal suspendeu o contrato com a Latina Ambiental Ltda. em 11 de agosto deste ano. O motivo é que o Ministério Público (MP) investigou possível direcionamento da licitação à firma e não cumprimento dos termos do contrato. Caberá ao Judiciário decidir sobre o caso.
Fora o lado judicial, a população em geral já está sofrendo com a falta do serviço. Embora a prefeitura relate que pretenda atuar na limpeza da cidade, na prática não há condições de atender toda a área urbana na velocidade esperada.
Os próximos passos a serem tomados são a rescisão do contrato com a Latina e início do procedimento para contratação de nova empresa do ramo.
Como é sabido, as licitações costumam tardar para que sejam concluídas (homologadas), com assinatura do contrato entre as partes.
Enquanto isso, uma chuva como a que caiu no dia 4 de setembro, com 30 milímetros em pouco tempo, faz crescer o mato e derrubar árvores.
E essa situação traz problemas de saúde pública, como proliferação de escorpiões, baratas, ratos, entre outros.
Muitas unidades de ensino possuem áreas com grama para as atividades das crianças. No caso de mato alto, é arriscado deixar os pequenos no local.
Além disso, o MP se manifestou recentemente sobre investigação relacionada a possível fraude no contrato de coleta do lixo doméstico em Bariri. Caso a apuração avance, uma possibilidade (ainda que remota) é o pedido à Justiça para suspensão do instrumento.
Nesse caso, teriam de ser tomadas medidas urgentes para a continuidade do serviço porque dois ou três dias sem coleta de lixo representa um verdadeiro caos para o município.