
Antes e depois: O prédio passará por transformação tanto na parte externa como interna (Fotos Divulgação)
Padre Leandro da Silva Pimentel anunciou projeto de ampla reforma da Igreja São Pedro, no Jardim Industrial 1, que pertence à Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Bariri.
O projeto foi elaborado pelo engenheiro Bruno Ricardo Pegorin e pela arquiteta Giovana Forcin Lanza, ambos jovens profissionais de Bariri.
Em entrevista ao Candeia, Pegorin comentou o projeto e ressaltou que é visível a necessidade de reforma no local. “Hoje a igreja está fixada em um prédio simples. Não existem bancos, mas sim cadeiras de plástico e de metal. Não há piso, mas concreto polido. Não possui laje ou forro”, descreve.
Ele afirma que as intervenções começaram a ser projetadas a partir do desejo do pároco e da comunidade. Após ouvirem as pretensões, os profissionais foram até imóvel, fizeram levantamento do espaço e condições da estrutura existente e começaram a desenvolver o projeto.
A ideia foi conciliar as duas condicionantes. “Após a reforma, a comunidade de São Pedro vai contar com um templo de projeto moderno, mas sem perder as características sacras de sua arquitetura”, garante o engenheiro.
Segundo ele, o prédio passará por transformação tanto na parte externa como interna. A fachada será remodelada, tirando a imagem de um “barracão” e dando aspecto de igreja.
Na fachada será aberta uma porta central que sairá do nível da calçada até o piso da igreja, passando por uma escada com doze degraus, fazendo alusão aos doze apóstolos. “Vale ressaltar que a igreja terá uma rampa de acessibilidade em uma das portas laterais, bem como banheiro com acessibilidade”, diz Pegorin.
Na fachada também haverá cruz luminosa saindo da porta central, além de duas colunas que nas extremidades apontam para a cruz. “Tanto essas colunas da fachada, quanto os revestimentos internos da capela, do trono de São Pedro e presbitério (altar) serão de pedra”, relata o engenheiro. No presbitério serão construídas colunas romanas e as cadeiras e genuflexórios terão estofado vermelho.
De acordo com Pegorin, não há orçamento fechado quanto à realização e conclusão da obra de reforma. “Vale lembrar que ainda serão adquiridos todos os móveis litúrgicos, bem como sacrário, imagens, entre outros itens que compõem o projeto final” destaca. Segundo ele, como o custeio da reforma depende da colaboração dos fiéis e eventos para angariar fundos, não é possível definir prazo para conclusão, mas estima-se no mínimo dois anos.