Composição 1_1
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Paulo Grigolin, Edcarlos Santos e Airton Pegoraro: visões divergentes sobre o processo eleitoral que vem por aí (Alcir Zago/Candeia)

Durante a Palavra Livre na sessão camarária de segunda-feira (18), o vereador Paulo Egídio Grigolin (PP) defendeu a união de todos os agentes políticos baririenses em torno de um projeto para governar o município.
Ressaltou que sua proposta se tratava de uma utopia (ideia ou descrição de uma sociedade imaginária em que tudo está organizado de uma forma superior e perfeita).
Primeiro, ele enalteceu qualidades dos pré-candidatos a prefeito e a vice no cenário eleitoral local.
Disse que são pessoas com valores e ideias que poderiam somar esforços para a administração de Bariri, cabendo definir critérios para escolha de quem seria o gestor. Para Grigolin, essa hipótese seria uma forma de praticar a política participativa popular.
Dois vereadores que discursaram na sequência criticaram a fala do colega. Edcarlos Pereira dos Santos (PSDB) e Airton Luis Pegoraro (MDB) são pré-candidatos a prefeito.
Edcarlos se lembrou da campanha eleitoral anterior, em que era situação. Na ocasião, era candidato a vereador no mesmo grupo do prefeito Francisco Leoni Neto.
Disse que se manteve firme na disputa até o fim, mesmo com as várias críticas que o grupo recebia.
Falou que Grigolin era oposição, foi eleito vereador pela oposição, mas depois se tornou situação e que agora irá colher os ônus e os bônus de ser governo. Para Edcarlos, a utopia pregada pelo colega é o mesmo que juntar Luis Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro numa mesma chapa.
Airton destacou que realmente o discurso de Grigolin era utópico. Para o presidente da Câmara, numa democracia o eleitor tem a opção de escolher entre vários projetos colocados a ele.
O vencedor governa e o perdedor fiscaliza, tudo dentro da ordem legal.
Segundo Airton, sem disputa e sem uma população livre para escolher não há democracia. Finalizou que o sistema é falho, mas pode ser melhorado.