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Política: Documento do MP rebate acusações feitas por vereador

21 fev, 2025

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Reunião que tratou das falas do vereador ocorreu na tarde de 14 de fevereiro na Santa Casa (Alcir Zago/Candeia)

O Ministério Público (MP), por meio do promotor de Justiça Nelson Aparecido Febraio Junior, encaminhou à Câmara Municipal cópia da Ata de Inspeção realizada na Santa Casa de Bariri no dia 14 de fevereiro, reunião da qual o Candeia participou.
Conforme o documento, as informações prestadas pelo hospital apontam que bebê de dois meses morreu por choque cardiogênico decorrente de prematuridade extrema e não por falta de oxigênio, segundo foi relatado pelo vereador Gilson de Souza Carvalho (PSB) na sessão de 3 de fevereiro.
A inspeção comprovou que a Santa Casa de Bariri conta com oxigênio, distribuído por encanamentos para todos os quartos.
Na reunião, o médico Marco Antonio Gallo relatou que participou do atendimento à criança antes do óbito e que as falas do vereador provocaram “grave constrangimento”.
A administradora do hospital, Marina Prearo, informou que a criança nasceu com prematuridade extrema, com 24 semanas de gestação. Nasceu na urgência da Santa Casa de Bariri e foi transferida para a Santa Casa de Jaú, permanecendo na UTI Neonatal por aproximadamente 45 dias.
O bebê teve alta e foi transferido para Bariri, onde ficou por 17 dias para ganho de peso.
Numa das visitas para rotina alimentar de aleitamento equipe de enfermagem constatou que a criança havia tido parada cardíaca, não sendo percebida pela acompanhante. Por esse motivo, não sabe em que momento o coração do bebê parou de bater. Pela condição de prematuridade, não foi possível reverter o quadro.
“Desta forma, foi confirmado documental e presencialmente que as falas e afirmações feitas pelo vereador são falsas. E pela relevância e impacto causados em todos os envolvidos, demonstrando conduta inadequada ao cargo ocupado, houve comunicação do Ministério Público à Câmara Municipal”, consta no documento.

Santa Casa

Na quinta-feira (20) a Santa Casa de Bariri encaminhou nota a respeito da morte do bebê. Ela é assinada pela diretora administrativa Marina Prearo e pelo diretor técnico Marco Antonio Gallo.
O documento basicamente contém as mesmas informações da Ata de Inspeção feita pelo Ministério Público (MP).
“Os médicos e a equipe de enfermagem executaram todos os procedimentos médicos possíveis para tentar reverter o quadro, inclusive a entubação do bebê”, consta na nota. “Todo o protocolo de emergência foi executado rigorosamente, mas, infelizmente, devido à condição de prematuridade extrema, a criança não resistiu”.
O hospital garante que há fornecimento ininterrupto de oxigênio e que a causa da morte da criança não relação alguma com a falta desse insumo.
“Declarações inverídicas e infundadas, como as que vêm sendo propagadas, causam grave dano à credibilidade da Santa Casa de Bariri e ao trabalho sério e dedicado de nossos profissionais de saúde”, afirma o hospital.
“Além disso, geram desinformação na população e desrespeitam o compromisso da instituição com a transparência e a prestação de serviços de qualidade à comunidade”, finaliza.

GILSON FALA SOBRE MORTE DE BEBÊ

Por meio de sua página no Facebook, o vereador Gilson de Souza Carvalho (PSB) gravou vídeo falando a respeito da morte de bebê na Santa Casa de Bariri. Ele tratou do assunto em sessão da Câmara realizada no dia 3 de fevereiro.
Diz que foi procurado pelos pais da criança, os quais apresentaram vídeo e fizeram declaração pessoal sobre a morte dela.
A mãe teria relatado a ele que no quarto onde ela estava com o bebê não havia oxigênio.
Disse também ao vereador que equipe de enfermagem pegou a criança e levou à UTI, no entanto, teria ocorrido demora por causa da instalação de sistema de reconhecimento facial nas portas. Além disso, médica teria levado cinco minutos a chegar ao hospital.
Gilson relata que não fez afirmação gravíssima e inverídica contra a Santa Casa, apenas relatou o que os pais do bebê passaram a ele.
Segundo o edil, o Regimento Interno da Câmara não determina que tenha de verificar uma denúncia no local.
Sobre a reunião na Santa Casa no dia 14 de fevereiro, diz que foi convidado e não notificado e que houve mudança de data por três vezes, sendo que na sexta-feira (14) já tinha compromisso agendado.
O vereador alega desconhecer o motivo pelo qual o Ministério Público (MP) pediu providências da Câmara contra ele e que é preciso apurar o que realmente aconteceu na Santa Casa em relação à morte do bebê.

Gilson de Souza Carvalho diz que falou na sessão o que os pais da criança comentaram com ele (Divulgação)

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