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Por iniciativa do vereador Benedito Antonio Franchini (PTB), o administrador aposentado, José Gari Borges, 79 anos, deve receber o título de cidadão baririense, pela Câmara Municipal de Bariri.

A proposta foi apresentada na última sessão do Legislativo, realizada segunda-feira, 5, e, depois, encaminhada às comissões permanentes para emissão de parecer. Deve ser votada nas próximas sessões.

Gari nasceu em Itaju e aos cinco anos de idade mudou-se para Bariri, com os pais, Antonio Garcia Borges e Duzolina (Zula) Carrara Borges, e os irmãos, o dentista José Dorly Borges (in memorian) e a professora Maria Luci Borges Giampá.

Foi casado com a professora Célia Marina Dal Pozzo Borges, já falecida, com quem teve quatro filhos: Danilo, Astrid, Murilo (in memorian) e Sabrina. Eles lhes deram três netos: Felipe, Lívia e Carolina. A professora Solange Aparecida Testa é sua atual esposa.

Além de destacada atuação profissional, José Gari é reconhecido pela participação em diferentes setores, sempre com competência, seja na vida social, política e, em especial, a esportiva.

Gari é formado em Administração e, ainda adolescente, atuou na Empresa Telefônica Paulista e na Indústria Resegue de Óleos Vegetais. Em 1968, ingressou na então Companhia Energética de São Paulo (Cesp), privatizada em 1996.  Atuou pela empresa em Dracena, Ubatuba, Mongaguá e Itanhaém, onde se aposentou.

Voltando a morar em Bariri, engajou-se em vários movimentos sociais, em especial o Rotary Clube e a Associação de Eventos as Santa Casa de Bariri, durante provedoria de Irineu Minzon Filho. Participou de processo de restruturação administrativa e financeira do hospital. Conta que “ao encerar o ciclo, o grupo deixou um milhão de reais em caixa”.

 

Bom de bola

 

José Gari sempre gostou de esporte e foi um grande esportista. Craque de futebol.  Desde a adolescência atuou em times amadores como os do Senai, Liceu Noreste, Paulista e campeonato varzeano, sempre em Bauru. Aos 17 anos fez o teste e foi aprovado no juvenil da Sociedade Esportiva Palmeiras, time do coração, com o técnico Canhotinho. Naquele campeonato, chegaram a ser campeões do juvenil paulista.

Disputou campeonatos regionais amadores pela cidade de Bocaina, Barra Bonita e o time local, Sociedade Esportiva Resegue. Sem estádio oficial, os jogos de Bariri eram disputados no campo do Bandeirantes, onde hoje está o prédio da Apae.

Na década de 60, já com o Estádio Faridão, participou do jogo de inauguração contra o time veterano do Paulista. Ainda disputou o campeonato paulista da segunda divisão pelo XV de Jaú. Integrou o time profissional da Resegue, pelo qual jogou no campeonato da terceira divisão.

Migrou para o futebol de salão e se destacou ao disputar o campeonato da alta paulista de futsal. Na roda da categoria ficou conhecido como “Baixinho da Cesp” e “Bariri”.

Em uma recente reportagem do canal pago ESPN Brasil, no programa BB-Debates, sob coordenação do apresentador Bruno Viccari, filho do baririense Valeriano Paulo Viccari, seu potencial futebolístico e de outros jogares baririenses foi destaque.  A matéria teve boa repercussão, revivendo os bons tempos de futebol local. “Hoje Bariri tem estádio e não tem futebol”, finaliza com pesar.

José Gari e a réplica da camiseta do time da Resegue; ele é reconhecido pela participação em diferentes setores, em especial, no esportivo – Divulgação

Gari e família: nasceu em Itaju, mas veio morar em Bariri aos cincos anos; estudou e trabalhou fora; quando se aposentou voltou a morar na terrinha – Divulgação