
O Estado de São Paulo atingiu no dia 21 de fevereiro o marco de 300 casos de dengue para cada 100 mil habitantes, nível considerado de situação de epidemia.
Foram contabilizados 134 mil casos e 126 mortes este ano. Outras 252 mortes estão sob investigação. O governo estadual decretou emergência sanitária no estado no dia 19 de fevereiro.
Também no dia 21 de fevereiro a Prefeitura de Bariri convidou a imprensa para entrevista coletiva a respeito da necessidade de ação conjunta no enfrentamento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
O governo municipal destacou que mais de 70% dos focos do mosquito são encontrados em residências. Por isso, pede a participação intensa da população na vistoria de locais que possam acumular água parada.
O poder público pretende reforçar a visita casa a casa. Caso o morador não esteja presente, um comunicado será deixado no portão para que entre em contato com a Vigilância Epidemiológica. Drones também devem ser usados para verificação de casas fechadas.
É importante que seja franqueada a entrada dos servidores nas residências, já que eles têm todo o conhecimento necessário para identificar locais que possam servir para o depósito de ovos da fêmea do Aedes aegypti e darem toda a orientação necessária.
Nessa semana, o governo federal anunciou acordo para produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A partir de 2026, serão 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação conforme a demanda e a capacidade produtiva.
O objetivo é atender a população elegível pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) entre 2026 e 2027, que contempla a população de dois anos a 59 anos.
Enquanto a vacina não chega, é importante que cada um faça sua parte: poder público; e população.
Bariri não quer que haja repetição do mesmo cenário vivido no início de 2024, em que foi necessária a instalação de ambulatório para atendimento de casos de dengue.
























