
O ministério ainda não detalhou se haverá um mês específico de início da campanha (Divulgação)
Terça-feira (31), o Ministério da Saúde anunciou que a vacinação contra a covid-19 passa a ser anual para grupos prioritários e a integrar o calendário nacional de imunização para crianças entre seis meses a menores de cinco anos.
Até agora, as ações de imunização contra a doença eram conduzidas de forma excepcional por causa da emergência sanitária. Primeiramente, em 2021, a campanha foi organizada de acordo com a disponibilidade de vacinas e públicos com maior necessidade.
Entre 2022 e 2023, após toda a população adulta ter acesso às duas doses iniciais, foram disponibilizadas vacinas infantis, doses de reforço e o imunizante bivalente, versão atualizada para maior proteção contra as cepas da variante Ômicron.
A partir de 2024, a vacinação passa a acontecer anualmente para públicos prioritários, a exemplo do que ocorre com a campanha de vacinação contra a influenza (gripe). O ministério ainda não detalhou se haverá um mês específico de início da campanha ou se a imunização já estará disponível automaticamente para os grupos prioritários 12 meses após a aplicação da última dose.
Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, disse em entrevista à imprensa que a “OMS definiu públicos prioritários, como idosos, trabalhadores da saúde”, mas grupo foi ampliado no Brasil.
“Aqui, nós trabalhamos também com população ribeirinha, indígenas, pessoas com deficiência permanente, moradores e trabalhadores de instituições de longa permanência, que são os públicos mais vulneráveis”, justificou. (Fonte: Estadão)