Candeia 50 anos
Fundado em 18 de novembro de 1972, ontem (18) o Jornal Candeia completou 50 anos de atividades em Bariri.
Essas cinco décadas foram marcadas pela prática do jornalismo de forma ininterrupta. Principalmente os assinantes mais antigos ficam esperando chegar o sábado pela manhã para receber o jornal e ler página por página. Nesse período o semanário nunca deixou de circular.
Como forma de comemorar a data, em novembro do ano passado a empresa resolveu publicar semanalmente – até a chegada dos 50 anos – a coluna Jubileu de Ouro.
Consultando edições anteriores e grande acervo de fotos do passado (em papel e digitais) foi possível observar que a história de Bariri nos últimos 50 anos foi contada pelo Candeia.
Nesse aspecto, as páginas do jornal servem como rico acervo para consulta básica de fatos que ocorreram na Milionária do Vale desde novembro de 1972.
Assim como outras empresas dos mais variados segmentos econômicos, o Candeia evoluiu ao longo do tempo.
O sistema de tipografia utilizado na década de 1970 foi substituído pela impressão offset. As fotos feitas com filmes passaram a ser tiradas em máquina digital. Nisso, o jornal ganhou em velocidade. As fotos em papel tinham de ser reveladas, com alto custo. Isso sem contar que era preciso tirar várias delas porque o entrevistado poderia sair com os olhos fechados.
Com as redes sociais o dia a dia da redação tomou outro patamar. Antes, um fato era “armazenado” por dias até ser publicado no sábado.
Hoje, as pessoas estão com celulares nas mãos, de olho no Facebook, Instagram e outras plataformas esperando receber a notícia.
O Candeia investiu para se aliar à modernidade. Quem acompanha a edição impressa (assinantes ou quem compra o produto em estabelecimentos comerciais) sabe que boa parte do conteúdo é exclusivo, ou seja, divulgado em primeira mão. Dois exemplos são os convênios assinados por Bariri, Boraceia e Itaju, na edição de hoje, ou a previsão de início da atividade delegada em Bariri, na edição passada.
Algumas matérias publicadas nas redes sociais são “fechadas”, de acesso exclusivo para assinantes. Outros jornais adotam prática semelhante. O conteúdo disponibilizado passou por checagem, apuração, elaboração de texto etc., trabalho feito por profissionais que são remunerados para isso.
Seja na década de 1970 ou nos dias atuais essa prática jornalística se mantém inalterada. Erros são cometidos, mas o Candeia faz um grande esforço diário para levar a informação mais isenta possível, tomando todo o cuidado com o que é divulgado.
É preciso separar o que é interesse público do interesse do público. Se um lado é citado, deve ser dada oportunidade para que se manifeste.
Nesses 50 anos, a Empresa Jornalística Candeia agradece a cada um dos profissionais que trabalharam e trabalham diretamente ou indiretamente na elaboração do jornal – impresso e digital.
Uma menção toda especial também aos assinantes, a quem compra o jornal em pontos de venda espalhados pela cidade e anunciantes, que acreditam no potencial do jornal como meio de divulgação de produtos e serviços. Essa parceria traz credibilidade para os dois lados.
Sem essas pessoas e empresas o semanário não teria chegado até aqui. E que venham os próximos 50 anos!