Composição 1_1
Composição 1_1

“A boa notícia é que a região apresentou bons resultados no estudo. Assim como outros levantamentos, cada cidade deve observar item a item e verificar onde está bem e onde precisa investir mais”

É constante a divulgação de estudos que fazem um retrato de como andam os municípios brasileiros, incluindo serviços públicos com impacto direto na vida da população.
O mais recente é do Instituto Cidades Sustentáveis, que apresenta um levantamento de todos os 5.570 municípios brasileiros. Trata-se do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC).
A metodologia tem relação com a Organização das Nações Unidas (ONU) para mobilizar conhecimentos técnicos e científicos da academia, da sociedade civil e do setor privado no apoio de soluções em escalas locais, nacionais e globais.
Por se tratar de desenvolvimento sustentável, o levantamento traz um conceito mais moderno de avaliação das cidades.
O IDSC avalia 100 indicadores para definir o desempenho das cidades no cumprimento dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU em 2015.
Entre eles estão erradicação da pobreza e da fome, promoção de saúde, educação e saneamento e redução de desigualdades. A meta deve ser cumprida pelos países até 2030.
A má notícia é que sete em cada dez municípios brasileiros apresentam nível baixo ou muito baixo de desenvolvimento sustentável. Menos de 1% dos municípios atingiu alto nível de desenvolvimento; nenhum muito alto.
Em todo o país, 3.970 cidades — 71% do total — foram avaliadas com nível baixo ou muito baixo de desenvolvimento.
A boa notícia é que a região apresentou resultados satisfatórios no estudo. A classificação segue o seguinte conceito: 0 a 39,99 – desenvolvimento muito baixo; 40 a 49,99 – desenvolvimento baixo; 50 a 59,99 – desenvolvimento médio; 60 a 79.99 – desenvolvimento alto; e 80 a 100 – desenvolvimento muito alto.
Boraceia foi o destaque, ficando na 11ª colocação em todo o País. Bariri ficou no 141º lugar. Na região, apenas Itapuí teve desenvolvimento baixo.
Assim como outros levantamentos, cada cidade deve observar item a item e verificar onde está bem e onde precisa investir mais.

Foto Divulgação