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Tratamento contra coronavírus usa sangue de pacientes curados

9 abr, 2020

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Perfil do doador: Ser homem; ter de 18 a 60 anos e pesar mais de 55 kg – Divulgação

Um consórcio entre três hospitais paulistas – Hospital Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês e Hospital das Clínicas – recebeu a autorização de iniciar testes clínicos de um possível tratamento contra a Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus). A técnica, aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), baseia-se no plasma de um paciente curado.

“Precisamos descobrir se a técnica realmente funciona para o novo coronavírus. Se, por acaso, o paciente fizer o tratamento e ficar dois dias na UTI, e não uma semana, já teremos um ganho enorme”, afirma Silvano Wendel, diretor do banco de sangue do Sírio-Libanês (SP).

 

Como funciona?

 

O plasma é a parte líquida do sangue, na qual estariam os anticorpos produzidos pelo organismo para combater o vírus. Essa substância, retirada de pacientes recuperados, pode ser aplicada em alguém que tenha um quadro grave da Covid-19.

Os médicos esperam que, ao receber o plasma com os anticorpos, o doente tenha uma recuperação mais rápida. O risco de mortalidade diminuiria e o tempo de internação seria reduzido, disponibilizando leitos para outros infectados.

Wendel explica que ainda há detalhes do procedimento que precisam ser acertados, como a quantidade de plasma aplicada no paciente e o número de doses necessárias para que o sistema imunológico reaja.

 

Quem pode doar?

 

É possível que algumas exigências variem de acordo com a instituição de saúde. No Einstein, no Sírio e no Hospital das Clínicas, o voluntário que doará o plasma precisa ter o seguinte perfil:

  • Ser homem
  • Ter de 18 a 60 anos.
  • Pesar mais de 55 kg.
  • Ter feito o teste PCR, com resultado positivo para o novo coronavírus – não basta afirmar que manifestou os sintomas típicos da Covid-19.
  • Ter apresentado um quadro moderado da doença. Pacientes que ficaram entubados ou internados por muitos dias na UTI podem não ter se recuperado completamente.
  • Nunca ter tido hepatite B e C, doença de Chagas, Aids e sífilis.

 

Mulheres, não

 

Segundo Wendel, há um fenômeno raro em mulheres que já engravidaram (mesmo que tenham sofrido um aborto): a produção de anticorpos contra leucócitos. “Em uma parcela muito pequena de indivíduos, esses anticorpos podem causar reações pulmonares em quem receber o plasma”, afirma. Como a Covid-19 já é uma doença respiratória, o quadro poderia se agravar.

 

Mas por que deixar de lado as mulheres que nunca engravidaram? De acordo com o especialista, mais exames seriam exigidos para comprovar que, de fato, a gestação não ocorreu – o que levaria tempo.

O plasma é a parte líquida do sangue, na qual estariam os anticorpos produzidos pelo organismo para combater o vírus – Divulgação

 

Como participar?

 

Voluntários devem ligar para o banco de sangue do hospital e manifestar interesse em participar dos testes. No Sírio-Libanês, os números são: (11) 3394-5260 ou e (11) 3394-5261.

Eles receberão uma ligação de um médico, que fará uma entrevista inicial. Caso sejam aprovados, farão um primeiro exame de sangue.

Embora a técnica com plasma já tenha dado certo com outras doenças, como a H1N1, é preciso ter cautela. Não há, por ora, como saber se será aplicável na Covid-19.

 

Fonte: g1.globo.com/bemestar

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