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A estudante universitária Mariana Forti Bazza foi assassinada aos 19 anos por Rodrigo Pereira Alves.

Rodrigo Pereira Alves, condenado a 40 anos de reclusão em regime fechado pelo estupro e assassinato da estudante universitária Mariana Forti Bazza, em setembro de 2019, em Bariri, morreu na manhã de segunda-feira (23), num hospital em Botucatu, um dia antes de o crime completar cinco anos.

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que Alves cumpria pena na Penitenciária de Itaí e vinha recebendo todo suporte de saúde para tratar uma doença crônica grave. “Na manhã desta segunda-feira (23), faleceu em um hospital na cidade de Botucatu”, diz a nota

“Ele chegou a ser internado em um hospital de Itaí em 11 de setembro até ser transferido para a unidade de Botucatu devido a progressão do quadro clínico detectado por meio de exames laboratoriais. Foi registrado Boletim de Ocorrência e a família do preso foi devidamente informada da ocorrência do óbito pelo Serviço Social da Penitenciária de Itaí”, completa a nota.

 

Emboscada

 

Mariana Bazza desapareceu na manhã de 24 de setembro de 2019, quando saiu de uma academia, aceitou a ajuda de Alves para trocar um pneu murcho e o seguiu até uma chácara do outro lado da rua. Com o celular, ela tirou uma foto do suspeito trocando o pneu e enviou para o namorado.

A imagem ajudou a polícia a identificá-lo. Cerca de uma hora depois, uma câmera de segurança mostrou o homem saindo da chácara dirigindo o carro da jovem, que não foi mais vista. O veículo de Mariana foi encontrado no final da tarde, em Itápolis, onde Alves foi preso.

O corpo da estudante foi localizado pela polícia na manhã seguinte, por indicação do suspeito, num canavial em Cambaratiba, distrito de Ibitinga. Ela estava amordaçada, com os olhos vendados, e tinha uma faixa enrolada no pescoço. Laudo confirmou a morte por estrangulamento.

Apesar de revelar onde a jovem estava, Alves nunca confessou a participação na morte. Ele teve a prisão preventiva decretada na audiência de custódia e foi transferido para uma unidade onde ficam presos que cometem crimes sexuais.

Segundo a Polícia Civil, o réu tinha passagens por sequestro, extorsão, tentativa de latrocínio, roubo e estupro e havia deixado a cadeia um mês antes da morte da estudante.

Em 25 de agosto de 2020, ele foi sentenciado a 40 anos, 10 meses e 18 dias de reclusão, em regime inicial fechado, e pagamento de 28 dias-multa pelos crimes de estupro, latrocínio e ocultação de cadáver.

 

(Fonte: JCNet)