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Juliana Francisca Rodrigues – “A intervenção vem acumulando déficits mensais próximos a R$ 250 mil. Vamos rever essa intervenção, colocando ali um administrador hospitalar”

 

 

Nascida em Agudos, a professora Juliana Francisca Rodrigues (PSD), 41 anos, cujo nome na urna é Juliana da Inclusão, é candidata a vice-prefeito na chapa de Wellington Pollonio Bof, o Parraguinha (Podemos). Segundo ela, saúde e geração de empregos são as prioridades para Bariri. No primeiro caso, diz que a intervenção na Santa Casa não deu certo por acumular déficits mensais. Sobre a questão do emprego o plano de trabalho é aproximar a estrutura da prefeitura das empresas já instaladas na cidade para que possam crescer e gerar mais postos de trabalho. Ela é pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, graduada em Pedagogia, com habilitação em gestão e habilitação em educação especial, formada em Magistério e possui vários cursos de formação acadêmica. Iniciou a carreira na educação há 21anos, atuando como professora de educação infantil, educação básica, educação profissionalizante, professora de graduação e pós-graduação. Na educação especial está há 16 anos, desenvolvendo um trabalho pioneiro, atendendo alunos, orientando famílias, professores e gestores. Atualmente leciona nas escolas Rosa Benatti e Angela Maria Prearo Fortunato. Também atuou como coordenadora de educação especial em Bariri.

 

Candeia – Como vê o cenário político destas eleições, em plena pandemia de Covid-19? O que deve mudar e o que vai permanecer de pleitos anteriores?

Juliana – Hoje o cenário político está bem diferente devido à pandemia, as pessoas estão com medo e estão aguardando esperançosas uma vacina. Com essa situação, os eleitores e os candidatos identificaram nas redes sociais uma forma de levar os pedidos e os programas de governo. A visita na casa dos eleitores permanece, pois muitos ligam cobrando a presença, porém sempre seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde.

 

Candeia – Por que decidiu ser candidata a vice-prefeito? Qual sua expectativa?

Juliana – Me sinto preparada para ajudar nosso município nos desafios que vamos encontrar e por isso aceitei o convite feito pelo Parraguinha. Sei que juntos podemos realizar o que é necessário para o nosso município com implementação de novas política públicas e eficazes, buscando o desenvolvimento, a geração de emprego e um sistema de saúde digno à população. Vou ser atuante ao lado do Parraguinha, pois ser vice não significa somente substituí-lo quando necessário, e sim estarmos engajados no trabalho. Somos um grupo novo sem trocas de favores, sem cargos prometidos e estamos preparados para ajudar nossa população.

 

Candeia – Que papel pretende desempenhar como vice-prefeita, caso a chapa seja eleita?

Juliana – Dentro da administração pública temos muito trabalho, quero ser atuante e vou me dedicar a ajudar nosso município, sem medo de qualquer coisa, porque uma mulher de verdade derruba as barreiras e faz delas sua vitória. Quero realizar o que for necessário para ajudar a nossa população que tanto vem sofrendo nestes últimos anos, estando sempre de portas abertas para ouvi-los e especialmente realizar as suas necessidades. Estarei atuando também de forma eficaz junto às Diretorias e servidores. Precisamos de dedicação e trabalho, levantar cedo e ajudar nossa população principalmente no emprego e saúde.

 

Candeia – Quais as prioridades do governo em caso de vitória nas urnas?

Juliana – Da forma como o município se encontra atualmente, temos várias metas, mas a principal são: geração de emprego e saúde. Andando pela cidade, observamos a dificuldade das pessoas com a falta do emprego. Já nos primeiros seis meses de governo vamos levar toda estrutura da Prefeitura para as empresas. O Sebrae, Senai, Univesp, PAT, Banco do Povo terão suas funcionalidades voltadas para ajudar o empreendedor, seja na qualificação da mão de obra, orientação, captação da mão de obra e até financiamento. Ajudando as empresas aqui instaladas, podemos em um pequeno espaço de tempo gerar mais postos de trabalho. A intervenção na Santa Casa não deu certo, vem acumulando déficits mensais próximos a R$ 250 mil. Vamos rever essa intervenção, colocando ali um administrador hospitalar, cobrar maiores repasses da União e DRS além de atuar junto aos Prefeitos de Boraceia e Itaju para acertarem os repasses de forma per capita. Vamos lançar o programa “Todas as Vidas Importam”, que busca implantar desde o primeiro ciclo de desenvolvimento e aprendizagem o respeito ao próximo a interação social e educacional em todos os âmbitos. É um programa de inclusão no sentido mais amplo da expressão, ou seja, uma política pública municipal implementada na rede municipal de ensino, a fim de conscientizar os alunos, pais, servidores e a sociedade civil sobre a importância da não diferenciação das pessoas. Por Bariri Faremos, Por Bariri Podemos.