Composição 1_1
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Luci Dias procurou o jornal Candeia para reclamar que a filha, aluna da Escola Joseane Bianco, teria sido agredida por outra estudante no interior da unidade de ensino na tarde de quarta-feira, dia 12. A garota cursa o 6º ano.

Relata que recebeu ligação para comparecer ao colégio porque a filha estava com dor de cabeça. Chegando lá, a informação recebida é que a adolescente teria levado um tapa no rosto.

Em casa, a aluna contou sobre a suposta agressão dentro da escola. De acordo com Luci, a estudante teria entrado na sala de aula e puxado o cabelo da filha.

No intervalo, a colega teria atirado o prato da adolescente no chão, enfiado a colher na boca dela e desferido um tapa em seu rosto.

A adolescente teria corrido para o refeitório em busca de ajuda. No retorno para a aula funcionário da escola ligou para Luci ir buscar a estudante.

A mãe conta que o desentendimento teve início quando outra garota queria a blusa da filha emprestada. Diante da negativa, a eventual agressora teria “tomado as dores” da colega.

A mãe diz que procurou a Diretoria Municipal de Educação e que obteve a transferência da aluna para outra escola da cidade.

Posicionamento

A Diretoria Municipal de Educação, Cultura e Esporte aponta que as agressões durante o intervalo não foram relatadas pela estudante à equipe escolar em sua totalidade. Naquele momento, a única informação é que a aluna havia levado um tapa no rosto.

Esse fato por si só levou a direção do colégio a dar suspensão de três dias à agressora. Somente mais tarde, a direção tomou conhecimento de que o entrevero teria sido mais grave que o relatado pela aluna.

A pasta afirma que tomou todas as medidas necessárias e que na manhã de anteontem, dia 13, efetivou a transferência da adolescente para outra escola da rede municipal, medida que teve a anuência da mãe.