O próximo governo municipal terá início no dia 1º de janeiro e finalizará a gestão no fim de 2028. Uma das maiores preocupações é buscar oferecer serviços dentro do orçamento.
Como em outras localidades do Brasil, o setor que mais consome recursos é a Educação, até por imposição de legislação federal quanto ao percentual mínimo a ser aplicado e pela importância que a área possui na transmissão do conhecimento e formação dos cidadãos.
Para fazer o planejamento e o diagnóstico, é preciso estar atento aos números da pasta e outros fatores, como condições estruturais dos prédios, avaliações de desempenho de estudantes, gastos com pessoal, merenda, sistema apostilado etc.
O Candeia traz nessa edição interativa um número que auxilia na gestão da Educação: o número de matrículas na rede pública.
Há quatro anos o quantitativo vem caindo e deve prosseguir assim pelos próximos anos. Afinal, os casais cada vez têm menos filhos.
Pelo Censo Escolar divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), eram 4.813 estudantes matriculados da pré-escola ao ensino médio em 2021, 4.679 em 2022, 4.448 em 2023 e 4.637 neste ano. As matrículas são relacionadas ao ano letivo seguinte e não tratam da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e na educação especial.
Os números mostram que não há necessidade de construção de novos prédios, mas de melhorias e reformas nos que já existem, incluindo instalação de climatização, câmeras de segurança etc.
Outro desafio é melhorar a Educação nas unidades de forma geral. Isso porque é comum que pais que residem em bairros mais periféricos optem por matricular o filho em escolas situadas mais próximas da área central.
Esse tipo de situação faz com que alguns colégios tenham salas lotadas e até fila de espera e outros com poucos estudantes por sala.
A questão do número de matrículas é apenas um dos componentes no complexo emaranhado que envolve a Educação, mas serve de parâmetro para a definição da política municipal para o setor.