“Muitas vezes o tempo que poderia ser despendido para a resolução de problemas da cidade é utilizado para questões de menor interesse público”
Não tem sido uma constante a divulgação de notícias positivas em Bariri há um bom tempo. Mas pelo menos nessa semana a roda deu uma guinada.
Manchete desta edição do Candeia impresso, a Santa Casa de Bariri está realizando chamamento público para contratar empresa que fará obras na ala onde futuramente irá funcionar o pronto-socorro (PS).
A maior parte dos recursos é advinda de emendas parlamentares de 2024. Se tudo ocorrer dentro do prazo, em 2026 o PS municipal passará a atender num local mais amplo e com mais condições de prestar um bom serviço a quem procurar a unidade.
Outra boa notícia foi a aprovação, pela Câmara Municipal, na quinta-feira (10), de projeto de lei de autoria do Executivo que abre crédito adicional especial no valor de R$ 2,9 milhões. Os recursos serão utilizados para três diferentes obras: nova Unidade Básica de Saúde no Jardim São Marcos; ciclofaixa e reforma de pista de caminhada na região do Lago Municipal Prefeito Accácio Masson; e obras necessárias para a reabertura do Clube da Melhor Idade.
A abertura do crédito adicional permite à administração municipal dispor dos recursos financeiros. O próximo passo é elaborar edital de licitação e contratar empresas para a realização dos serviços.
Há muitas pessoas em Bariri se manifestando em roda de conversas e nas redes sociais para que haja um esforço conjunto em prol do município e que a disputa eleitoral ocorra no tempo certo. O vereador Rubens Pereira dos Santos (PSD) defendeu essa tese na sessão de Câmara de segunda-feira (7).
Cada um deve cumprir seu papel, seja no Executivo ou no Legislativo, mas o diálogo e a participação na elaboração e aperfeiçoamento de programas e projetos devem ser uma constante.
Nota-se uma falta de interlocução entre os dois poderes, com um distanciamento cada vez mais latente.
Muitas vezes o tempo que poderia ser despendido para a resolução de problemas da cidade é utilizado para questões de menor interesse público.
O pior é que embates desnecessários acabam contaminando parte da população e afugentando novos investimentos, seja de quem está atuando no município ou pretende montar negócio.
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