Comerciantes apostam em happy hour no horário de verão
No último domingo, 4, teve início o horário de verão brasileiro, que se estende até o dia 17 de fevereiro de 2019.
O horário de verão é adotado apenas nas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Para alguns adiantar o relógio em uma hora é compensador, pois o sol se põe mais tarde e a luz natural fica disponível por mais tempo, diminundo o gasto de energia elétrica.
Em 2017, o Brasil estimou uma economia de R$ 157 milhões no consumo de eletricidade durante o horário.
O dia mais longo incentiva a população a praticar caminhadas e outros esportes ao ar livre, e também a visitar parques e outras atrações turísticas depois do horário de trabalho, enquanto o sol ainda está presente.
Para os agricultores há os prós e os contras. Para alguns do meio agrário acordar antes do nascer do sol não é problema, começar a jornada na lavoura mais cedo é uma chance para que o trabalho no campo renda ainda mais.
Outros discordam, pois o agricultor trabalha em função do sol, em algumas lavouras o sol é necessário para evaporar o orvalho antes da colheita.
A mudança de horário também não satisfaz os comerciantes, por exemplo donos de restaurantes.
Eles entendem que com o sol se pondo mais tarde, as pessoas esperam anoitecer para jantar, diminuindo o tempo de movimento de restaurantes que abrem à noite.
Para os comerciantes da gastronomia, a forma de contornar o problema seria apostando em happy hour. Em algumas cidades há costumes de comer e beber algo após o expediente de trabalho.
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