
Fernando Foloni optou por manter a intervenção na Santa Casa, após assinar acordo com MP para que nomeação do gestor seja por critério técnico (Arquivo Candeia)
Dia 28 de junho, o prefeito Luís Fernando Foloni assinou decreto que prorroga por mais doze meses o ato interventivo da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Bariri.
Os efeitos do decreto são retroagidos a 1º de julho deste ano. Dessa forma, a intervenção administrativa vai até o fim de junho de 2025.
Desde setembro de 2018 a Prefeitura de Bariri – na época gerida pelo então prefeito Francisco Leoni Neto – determinou a intervenção administrativa da Santa Casa de Bariri Passaram-se seis anos e essa medida continua em vigor.
Na prática, o prefeito e sua equipe do alto escalão dão as diretrizes no andamento do hospital, inclusive nomeando o gestor da unidade.
Vale destacar que no início do ano, a Câmara de Bariri aprovou projeto de lei de iniciativa do Executivo para repasse de aproximadamente R$ 1 milhão mensais para a Santa Casa. O período de vigência é de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025.
Recentemente, a Promotoria de Justiça e o Município de Bariri firmaram aditivo ao Termo de Ajuste de Contrato (TAC) de 2021, para que a nomeação de novo gestor da Santa Casa seja balizada por critério técnico.
Além disso, é preciso que haja justificativas convincentes para a troca do comando do hospital e que 2/3 dos membros do Conselho Superior de Administração da Santa Casa de Bariri aprovem a alteração.
A ideia é que, com as eleições municipais se aproximando, a administração da Santa Casa se mantenha mais técnica e menos política.
Há ainda por parte do hospital, plano de trabalho em curso, com obras custeados com recursos próprios da Santa Casa.
O projeto para reforma é dividido em quatro etapas. O andamento do serviço é feito conforme a disponibilidade financeira do hospital. Uma das últimas etapas é a transferência do pronto-socorro para a unidade que hoje abriga a maternidade.