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Política: Vereadora questiona adoção de apostilas para ciclos iniciais do ensino municipal

6 jun, 2025

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Aline acredita que não se justificam gastos “exorbitantes” com apostilamento, se, na prática, o material nem chega a ser utilizado, em especial, nos ciclos iniciais (Alcir Zago/Candeia)

A vereadora Aline Mazzo Prearo (Republicanos), na sessão de Câmara realizada segunda-feira (02), questionou o custo/benefício de se adotar sistema apostilado de ensino nos ciclos iniciais (Creches, Emeis e Ensino Fundamental 1) da rede municipal.
Para tanto, apresentou requerimento, solicitando informações ao Executivo sobre o sistema apostilado em Bariri, como valor, contrato; prorrogação; efetiva utilização das apostilas nas escolas municipais; opinião do corpo docente e outras.
Durante a discussão da matéria, Aline Prearo comentou o porquê do questionamento. Ela disse que em conversa direta com o prefeito já expos preocupação com gastos “exorbitantes” com apostilamento de ensino, quando na prática esse material didático nem chega a ser utilizado de forma integral. Pelo menos, nos ciclos iniciais.
Isso ocorre, uma vez que as escolas, em especial de Fundamental 1, precisam preparar os alunos para as avaliações externas, como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp).
Para auxiliar as escolas nestas avaliações, o Ministério da Educação (MEC), através do governo estadual, subsidia as redes de ensino com livros e material didático. Eles trazem os conteúdos que dão suporte teórico e prático para professores e alunos ter bom desempenho nessas provas.
Estas avaliações, por sua vez, são decisivas para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o indicador criado para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. Ele impacta diretamente na gestão escolar, orientando a alocação de recursos e o planejamento de ações pedagógicas.
Segundo Aline, os professores são cobrados por esse bom desempenho e a dar conta dos conteúdos exigidos nas avaliações. Por isso, muitas vezes não há tempo para a utilização dos dois materiais didáticos e a apostila fica em segundo plano.
O mesmo ocorre com as creches e emeis que funcionam em uma dinâmica muito diversificada, com atividades de coordenação motora e utilização de materiais manipuláveis, que nem sempre são encontrados no sistema apostilado. Resultado: as apostilas ficam, praticamente, em branco.
A exceção são as escolas de ensino fundamental 2. O professores que atuam nesse ciclo defendem a utilidade e a adoção do sistema apostilado para o processo ensino-aprendizagem dos alunos.
Para a vereadora, a proposta ideal seria a Diretoria de Educação do município adotar o sistema de apostilamento somente para o ciclo final de ensino. Os demais ciclos manteriam sistema próprio de organização e ensino (creches e emeis) e o ensino fundamental 1 (1º a 4º ano) contaria com suporte dos livros e material didático enviados pelo governo.
O Candeia apurou que desde 2021 a Prefeitura de Bariri adota as apostilas do FTD Sistema de Ensino, que representa investimento de R$ 1,3 milhão anuais.
Para Aline, se houver redução desde gasto, parte do investimento pode ser endereçado à melhoria da infraestrutura das escolas.

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