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Política: Myrella Soares participa do 1º Encontro EleiTrans em Brasília

31 jan, 2025

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Myrella foi convidada a participar como uma das 27 pessoas transsexuais eleitas para as Câmaras de Vereadores no Brasil (Fotos Divulgação)

A vereadora participou de debates, marcha e do dossiê da Antra sobre os assassinatos de pessoas transexuais e travestis

No dia 25 de janeiro, sábado, a vereadora Myrella Soares da Silva (União) participou do 1º Encontro EleiTrans, em Brasília, como representante de Bariri e do centro-oeste paulista.
O evento marcou a abertura da Semana da Visibilidade Trans, promovida pelo Projeto Pajubá – uma iniciativa de entidades representativas do movimento, como a Abong, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).
Myrella foi convidada a participar como uma das 27 pessoas transsexuais eleitas para as Câmaras de Vereadores no Brasil, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Houve debates e discussões, com exposição de experiências para chegar à vitória e os desafios atuais para desempenhar o trabalho legislativo.
Os debates, no entanto, foram além das pautas do Movimento LGBTQIAPN+ (Sigla para Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Pôli, Não-binárias e mais), com abordagem de problemas que afetam os cidadãos nas cidades em que atuam.
Além de expandir o campo de visão para os problemas que afetam toda a sociedade, as parlamentares trans também apresentaram sugestões de como se articular nas estruturas dos próprios partidos, uma vez que muitas são eleitas por siglas cujo estatuto não está tão alinhado com as pautas LGBTQIAPN+.

O evento

Ao Candeia, Myrella relatou que participou ainda da marcha que reuniu diversas autoridades e organizações sociais de vários estados e países. “Participei também do lançamento do dossiê da Antra sobre os assassinatos de pessoas transexuais e travestis de todo o país com a participação da ministra dos direitos humanos e representantes da ONU”, ressalta a vereadora.
Para ela, foi uma honra participar de um evento tão significativo a nível nacional, contando com a participação de parlamentares eleitas em todo o país. “Tivemos momentos de intenso fortalecimento de nossos mandatos, observando a realidade de cada uma, com suas lutas e avanços”, comenta.
A ideia é criar uma coalizão entre todas, para que se apoiem nas mais diversas situações, para que cada vez mais pessoas trans ocupem lugares de relevância na sociedade.
“Infelizmente nossos corpos ainda são colocados em situações de inferioridade diante dos demais integrantes da sociedade, o Brasil ainda é o país que mais agride e mata pessoas transexuais de todo o planeta”, destaca Myrella.
Segundo ela, a porcentagem daquelas que conseguem uma oportunidade no mercado de trabalho e até mesmo o acesso à educação é baixíssima. “A saúde é outro tema que fica invisibilizado, como se a população trans não necessitasse dos serviços de saúde”. Afirma.
Lembra que não existe sequer um protocolo nacional de atendimento para população trans e muitas vezes elas acabam morrendo ou adoecendo por falta de atendimento adequado, em unidades de saúde que sequer estão preparadas para receber essas pessoas. (Com informações da Revista Cenarium )

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