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Conheça a história de uma “idosa” que resolveu encarar a tecnologia para complementar a aposentadoria. E se deu bem!
Este é um texto para ser contado em primeira pessoa, pois é algo que vivi. É parte da minha história.
Meu nome é Maria Vicentina, mas as pessoas me conhecem como Tina. Era 2007, e o Projeto Incubadora, do qual era gerente, estava pra ser encerrado. Eu sempre senti que tinha uma veia por onde corria algumas gotas de sangue com a cor do empreender.
Desde criança já gostava de revender alguma coisa, embora sempre tivesse um emprego para garantir a sobrevivência. Sabe, quem veio de um meio com pouquíssimas oportunidades tem um MEDO terrível de ficar sem garantias pecuniárias e eu tinha medo de não ter como pagar as contas no final do mês.
Na adolescência, passei por cursos que vão de cabeleireira a curso de serigrafia. É possível que a curiosidade tenha concretado meu caminho na vida: sempre gostei de aprender. O sustento, porém, sempre veio do emprego formal que apesar do curso superior, com salários bem básicos.
Já na juventude, a curiosidade me levou, sempre no período de férias, a frequentar cursos voltados ao autoconhecimento e foram tantos que não seria possível enumerá-los aqui.
De curso em curso, acabei encontrando o Yoga e para não passar horas no trânsito de São Paulo quando saía do trabalho, resolvi fazer aulas de Yoga para aproveitar melhor o tempo. Apaixonei-me. Passei por várias escolas de yoga e me encontrei definitivamente na prática, com a Pós Graduação em Yoga da FMUSP.
Nessa época, já estava em Bariri, na Incubadora. Sempre muito empolgada porque a equipe que ministrava as aulas era voltada à pesquisa, especialmente sobre os efeitos do Yoga e da Meditação na saúde. O Yoga, além de sua base ética que diz respeito a comportamentos, possui diversas práticas, além dos ásanas (posturas). Estes, os ásanas, são os mais conhecidos e praticados no ocidente, que comprovadamente fazem muito bem à saúde.
Para essas práticas que vão além dos ásanas,embora se possa adaptar instrumentos para fazê-las, usam utensílios especiais, para a jala-neti (lavar as narinas), o sutra neti que é uma “borrachinha” que faz fricção nas narinas, o raspador de língua, as almofadas e banquinhos de meditação que facilitam o sentar para meditar, os tapetes entre outros. Mas onde encontrar todos esses acessórios?
Foi aí que, movida pela paixão pelas práticas com saúde e bem estar e meu sangue empreendedor quis me aventurar numa loja virtual: um e-commerce. Digo-me aventuras, pois pouco ou praticamente nada, conhecia de informática. Minha geração não nasceu com um tablet ou celular na mão e computador foi conhecer na idade adulta.
Mas com esforço e dedicação nasceu a Santo Ócio, em 2007, que uniu meu interesse por produtos ligados a bem-estar e desejo de empreender. O nome foi inspirado no livro Ócio Criativo, de Domenico De Masi.
Já são mais de 10 anos de aprendizado. Dá muito trabalho, mas também a sensação maravilhosa de estar viva, aprendendo sempre, ser útil à sociedade com minha loja virtual, que é sim um negócio que visa lucro, mas que tem como proposta de valor levar saúde e bem-estar às pessoas. E fico muito feliz por vencer barreiras e falar com certeza, que não existe idade certa para aprender as coisas: sempre é tempo!
www.santoocio.com.br