Composição 1_1
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“Na verdade, me assustei por saber que tinha sido eleito. Entendo que não se trata de promoção e que não é motivo para vanglória” (Foto Divulgação)

Considerando as necessidades pastorais da recém-criada Diocese de Jaú, o bispo Dom Francisco Carlos da Silva constituiu três foranias. Trata-se de um agrupamento de paróquias que tem como finalidade um melhor desenvolvimento do ministério pastoral. Uma das foranias, denominada Nossa Senhora das Dores, tem como vigário forâneo o padre Lázaro Tadeu da Silva. Essa forania é composta por nove municípios – Bariri, Barra Bonita, Bocaina, Brotas, Dois Córregos, Itaju, Itapuí, Mineiros do Tietê e Torrinha. Pe. Lázaro conta que se assustou ao saber que tinha sido eleito para o cargo, mas que está à disposição para ajudar. Ele é nascido em Santo Antonio da Platina-PR. Chegou a Bariri em 1981, foi para o seminário em 1991 e dez anos depois foi ordenado padre.Candeia – Conte um pouco de sua trajetória sacerdotal.
Pe. Lázaro – Fui ordenado na Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores em Bariri no dia 15 de junho de 2001. Tenho 23 anos de ministério ordenado, 15 anos como missionário na diocese de São Luís de Montes Belos. Ali, trabalhei na Paróquia São Benedito em Acreúna, Catedral São Luís Gonzaga na cidade de São Luís de Montes Belos e Paróquia Imaculada Conceição em Nazário. Em 2016 voltei para a Diocese de São Carlos e assumi a Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Dois Córregos. Em 2919 Dom Paulo César me pediu pra assumir a Paróquia São José em Torrinha onde estou até hoje.

Candeia – De que forma o senhor recebeu o anúncio da criação da Diocese de Jaú? Em que aspectos o trabalho pastoral pode ser intensificado nessa região?
Pe. Lázaro – Eu particularmente recebi com alegria. O processo de pedido de criação já havia sido feito no ano 2000 por Dom Joviano e foi retomado agora no pastoreio de Dom Luiz e andou bem rápido por sinal. A divisão é para facilitar o pastoreio do bispo. Vejo a Diocese de Jaú como uma igreja com um grande potencial em todos os aspectos. São paróquias bem organizadas, compostas por fiéis comprometidos e sedentos. E conta com um grupo de padres dispostos a caminhar em comunhão. Isso traz muita esperança.

Candeia – Em contato com o bispo Dom Francisco, que trabalho deve ser priorizado na diocese?
Pe. Lázaro – Continuamos caminhando conforme um projeto de pastoral vigente que foi organizado pela Diocese de São Carlos. Por enquanto, não temos novas diretrizes e nem orientações diferentes. Estas surgirão naturalmente, conforme a permanência do bispo na diocese e sua percepção da caminhada das paróquias no convívio com os padres e com o povo.

Candeia – O senhor foi nomeado para a Forania Nossa Senhora das Dores, composta por nove cidades. Explique que trabalho irá desempenhar.
Pe. Lázaro – Com a criação, instalação da nova diocese e posse do primeiro bispo, fomos convocados para a primeira reunião para compor o governo da nova diocese com a nomeação ou eleição de alguns padres para as necessidades apresentadas. No caso do vigário forânio, este é eleito pelos padres de cada região. Na verdade, me assustei por saber que tinha sido eleito. Entendo que não se trata de promoção e que não é motivo para vanglória. Assumo com humildade e com disposição para ajudar naquilo que me for possível. Ainda não nos sentamos com o bispo para os direcionamentos dele nesta nova missão.

Candeia – Qual a razão de uma das foranias ter recebido o nome de Nossa Senhora das Dores?
Pe. Lázaro – A nova diocese nasce como uma diocese Mariana, tendo como padroeira Nossa Senhora do Patrocínio. Por conta disso, houve a sugestão e foi acatada por todos os padres de que cada forania tivesse também um título Mariano. Esta forania recebeu o título de Nossa Senhora das Dores porque Bariri e Brotas têm Nossa Senhora das Dores como padroeira.