Há mais de um mês candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador têm buscado convencer o eleitorado sobre a viabilidade de suas propostas.
Essa etapa terminou. Agora é a hora do eleitor e do voto. No domingo (6), das 8h às 17h, oito locais de votação no município estarão recebendo as pessoas que farão a escolha de quem irá representá-las na Prefeitura e na Câmara Municipal.
Gostando ou não de política, é preciso deixar claro que uma quantidade ínfima de votos é suficiente para definir o prefeito, o vice e os nove vereadores para o mandato 2025-2028. A Justiça considera somente os votos válidos.
A impressão é que o baririense em geral anda descontente com a política na cidade. Afinal, desde 2009 um prefeito não conclui os quatro anos de mandato (uma década e meia de incertezas).
Por esse e outros fatores, o baririense tem se mostrado cada vez mais distante da política.
Em 2000 a abstenção no município chegou a 11,91% do eleitorado. O percentual foi crescendo eleição após eleição, chegando a 29,27% no pleito de 2020. Nesse ano, de um total de 25.208 eleitores aptos a votar, 7.379 não compareceram. Isso sem contar votos brancos e nulos.
É preciso que os políticos pratiquem a essência da política – administrar os recursos públicos de forma correta e transparente para o bem comum, especialmente os mais necessitados.
Já o eleitor não deve exercer a democracia apenas no dia da eleição. É preciso acompanhar o dia a dia da gestão pública, inclusive por meio da imprensa, fiscalizando, cobrando e até mesmo elogiando.
O candidato, quando pede o voto, explana uma série de projetos que pretende colocar em prática, no corpo a corpo, na Justiça Eleitoral por ocasião do registro da candidatura, na propaganda do rádio, em debates e entrevistas…
Que o eleitor esteja atento ao que o vencedor das urnas se propôs a fazer e cobre pela implantação do projeto. Também deve levar em consideração se o político está honrando o voto, agindo da maneira correta na gestão da coisa pública.