
“Avanços e retrocessos nas políticas públicas poderão ser avaliados com o passar do tempo” (Divulgação)
A edição deste sábado (21) é a última impressa do Candeia em 2024. No dia 28 haverá a edição interativa e, depois, novo jornal impresso em 4 de janeiro de 2025.
Nessa época do ano, em geral as pessoas começam a fazer contagem regressiva para o novo no que se inicia. Não é diferente com o jornal.
E quando se fala em órgão de imprensa normalmente os balanços e as expectativas recaem sobre a política, nos programas colocados em prática e no que ficou a desejar.
A virada de 2024 para 2025 será também de mudança de governo municipal. Saem Luis Fernando Foloni (MDB) e toda sua equipe de diretores e entram Airton Luis Pegoraro (Avante) e novos gestores das pastas da administração pública. Somente Marina Prearo continua à frente da diretoria administrativa da Santa Casa.
Avanços e retrocessos nas políticas públicas poderão ser avaliados com o passar do tempo.
Do atual governo, pode-se destacar a perfuração de poço profundo, que aumentou bastante a oferta de água em Bariri. O município ganhou também Poupatempo e segunda unidade do Centro de Referência da Assistência Social (Cras). Boa parte das ruas da cidade recebeu recapeamento de qualidade.
A Santa Casa vive momentos bem melhores, mais por atuação do Ministério Público e do Judiciário em ação judicial que obrigou o Executivo a repassar quase R$ 1 milhão por mês ao hospital.
Uma boa notícia, presente nesta edição do Candeia, é o aumento do índice que determina o repasse de ICMS para Bariri no próximo ano. Mais que receber mais imposto, deve-se considerar que o valor adicionado aumentou entre 2022 e 2023. Se o valor adicionado aumentou é mostra de que, em geral, a economia do município também melhorou.
Entre os desafios do próximo governo estão a atuação mais incisiva junto a empresários já instalados no município e que pretendem empreender na Milionária do Vale.
A saúde também necessita de uma gestão mais eficiente, fazendo mais com menos recursos. Unidades populares tiveram o “start”, mas deverão ter continuidade no próximo governo.
O aterro sanitário é outro ponto a ser atacado. A área foi comprada no governo de Benedito Mazotti e até o momento o aterro não entrou em operação. Quando começar a receber resíduos, haverá significativa economia de recursos aos cofres públicos.
Na área do turismo, Bariri ainda está engatinhando, sem qualquer tipo de exploração do Rio Tietê.
E falando em turismo é preciso que as forças políticas, empresários e sociedade discutam o que pretendem em relação ao aeródromo municipal, atualmente sem operar por determinação da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).