
Centro de Gerenciamento de Resíduos fica às margens da SP-304, entre Bariri e Itaju; resíduos serão processados por usina móvel – Divulgação
A Prefeitura de Bariri abriu licitação para contratar empresa para operação da área de transbordo e triagem de resíduos inertes e sólidos de construção civil, galhos, troncos e folhas coletados no município.
O pregão eletrônico, com sessão marcada para o dia 8 de maio, não diz respeito aos resíduos domésticos coletados de segunda-feira a sábado nas residências e estabelecimentos comerciais. É voltado apenas para restos de construção civil e provenientes de podas de árvores.
Para essa disputa, o valor estimado pela administração municipal é de R$ 193.860,00 por um período de 12 meses.
De acordo com o responsável pelo Setor Municipal de Meio Ambiente, Sincler Policarpo, o objetivo é que seja feita seleção de resíduos indesejáveis para que o entulho seja processado pela usina móvel do Consórcio Tietê-Paraná, do qual Bariri faz parte.
O Executivo construiu uma rampa de carregamento e controle de acesso com segurança 24 horas no local. O consórcio atende 27 cidades da região, dispondo de duas usinas.
Policarpo explica que normalmente é feito acúmulo de um grande volume de resíduos, seguido de agendamento da usina, que pode ser uma vez por mês ou a cada dois meses.
O equipamento vem no dia programado e processa todo volume acumulado. O material processado será usado pela Diretoria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente para uso em estradas rurais.
Galhos
A mão de obra da empresa contratada será utilizada para pré-seleção e retirada de resíduos não permitidos durante o processamento e também para trituração dos galhos provenientes da poda urbana.
O serviço deverá ser realizado diariamente na área pertencente ao município, localizada no km 337 da Rodovia Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304) entre Bariri e Itaju, onde fica o Centro de Gerenciamento de Resíduos.
O terreno está devidamente licenciado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
Estima-se que em Bariri diariamente são geradas 250 toneladas de resíduos da construção civil. Uma parte não é regularmente coletada e permanece junto às habitações, principalmente nas áreas de baixa renda.
Com relação à geração de galhos, troncos e folhas, a estimativa é de 28 metros cúbicos (m³) por dia, no entanto, a quantidade de resíduos varia, de acordo com a demanda e períodos do ano. Entre os meses de maio e agosto as podas são mais constantes no município.