
No palco da feira se revezaram artistas e grupos; houve inúmeras apresentações de acultura afro; exposições escolares e de projetos sociais; e mais de 50 expositores.

Foi um sucesso a 5ª edição da Feira Afro 2025, promovida pela Associação Cultural Quilombo de Bariri, na Praça da Juventude Prof. Claudinei Assad, de 07 a 09 de novembro.
Uma explosão de ritmos, cores e ações de resistência e diversidade encantou a cerca de 5 mil pessoas que visitaram o local, advindas de Bariri e mais de 25 cidades da região e outras localidades.
A abertura oficial contou com a presença do coordenador estadual de políticas para Igualdade Racial, Robson Ferreira da Silva; coordenadora de políticas para Igualdade Racial de Bauru, Tatiana Sá; representantes dos conselhos de participação e desenvolvimento da Comunidade Negra de Bauru e Cafelândia; vice-prefeito de Arealva Alison Martins com equipe de Cultura; vice-prefeito de Itapuí, Manga; e vereadores de Cafelândia.
Ainda marcaram presença ao evento o juiz da 2ª vara de Bariri; João Pedro Vieira dos Santos; vice-prefeito Paulo Kezo; presidente da câmara, Ricardo Prearo; vereadores Daniel Madureira e Aline Prearo; chefe de Gabinete Luciana Lucinio; diretores municipais Myrella Soares (Saúde) e Wellington Parraguinha (Desenvolvimento e Turismo); e Chefe de Cultura, Raica Spedo.
A feira contou com atrações culturais de mais de 20 municípios; 50 expositores; e mais de 70 voluntários na organização.
Atrações
Entre as atrações, houve capoeira; hip hop (basquete 3, grafite, batalha de rima e breaking); pagode; maracatu; maculelê, rap; competição de tranças; ensaio fotográfico; comidas típicas, artesanato; e oficinas culturais, de inclusão e infantis.
Integrantes de projeto sociais da região apresentaram trabalho desenvolvido junto à comunidade negra, assim como a Quilombo expôs oficinas e projetos.
Alunos de cinco escolas da rede pública de Bariri participaram de concurso de exposições. O melhor trabalho escolhido por comissão julgadora foi a da Emef Profª Joseane Bianco, que recebeu R$ 3 mil em prêmio.
No palco da feira se revezaram artistas e grupos de Bariri e região. Destaques para Waguinho Negritude; Martinha do Coco (Brasília) e Lauren Priscila (rap). Vale registrar a participação de quatro africanos e a dança tradicional na África, que não estava na programação.
Mais de 50 expositores brilharam com a mostra de chinelo, bolsas, flores, utilismo, tempero, roupa, tecido, obras de arte; pintura, acessórios infantis, livros, costura, decoração, crochê e moda.
Antes do evento, a organização enfrentou o contratempo de obter de última hora o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro (AVCB), que o local não dispunha. A operação teve custo adicional de R$ 3,5 mil. Mas, resolvida essa questão, o evento aconteceu em ordem, sem ter nenhum incidente ou confusão.
Receitas e gastos
De acordo com Edcarlos Pereira dos Santos, presidente da Quilombo, a feira foi realizada com recursos obtidos através da Associação Paulista de Amigos da Arte (Apaa) (R$ 100 mil), da Lei de Incentivo à Cultura Aldir Blanc (R$ 80 mil), além do apoio da Prefeitura de Bariri, que cedeu o local. Houve ainda renda advinda de emendas impositivas da Câmara (R$ 25 mil) e a de patrocinadores e da própria Quilombo (R$ 45 mil).
Ainda segundo Edcarlos, para o evento a associação investiu R$ 60 mil em estrutura física, rede elétrica, refletores, eletricistas, AVCB, banheiro, tendas, palco, som; R$ 140 mil em cachês e apresentações; e R$ 50 em mídia social, assessoria de imprensa, divulgação geral, camisetas para os voluntários, arte visual da feira, alimentação, segurança antes e durante o evento.
























