
Edcarlos entregou camiseta da Feira Afro e fez contatos; na foto, com Margarete Menezes, ministra da Cultura.

Encontro com José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade do Banco do Brasil e com Waldez Góes, ministro da Integração e Desenvolvimento Regional.

Com Camilo Santana, ministro da Educação, explicando sobre a Quilombo e a Feira Afro.

De 12 a 15 de novembro, Edcarlos Pereira dos Santos, presidente da Associação Cultural Quilombo de Bariri, participa da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 2025 (COP 30),
O encontro anual global reúne líderes mundiais, cientistas e representantes da sociedade civil para discutir e definir estratégias para combater as mudanças climáticas. Este ano, o evento está sediado no Brasil, em Belém do Pará.
Segundo Edcarlos, ele está no evento a convite do Ministério da Igualdade Racial, representando a Quilombo de Bariri e também as organizações da sociedade civil (OSCs) que atuam na área cultural e da valorização da identidade afro-brasileira. Edcarlos atuou como delegado regional na Conferência Nacional da Igualdade Racial, realizada em Brasília.
A finalidade é acompanhar os painéis de debate que destacam o papel dos povos tradicionais, quilombolas, indígenas e das religiões de matriz africana nas soluções para o enfrentamento da crise climática.
Os painéis abordam temas como o racismo ambiental, a defesa dos territórios tradicionais e a importância das religiões afro-brasileiras na relação espiritual com a natureza.
Segundo Edcarlos, as discussões reforçam que o combate às mudanças climáticas passa pelo respeito e pela valorização dos saberes ancestrais, da espiritualidade e das manifestações culturais que ensinam a humanidade a viver em equilíbrio com a natureza.
“Estar aqui é uma grande honra e também uma responsabilidade. Representar o Quilombo de Bariri e tantas outras iniciativas culturais significa reafirmar que a luta por justiça climática também é uma luta contra o racismo e pela preservação da nossa ancestralidade”, comenta Edcarlos ao Candeia.
Ressalta que a cultura é um instrumento de resistência e transformação e que a presença da Quilombo no evento mostra que as vozes negras e tradicionais precisam ser ouvidas e respeitadas nas decisões globais.
O presidente lembra que a Quilombo há 37 anos atua em Bariri na promoção da cultura afro-brasileira, na valorização da identidade negra e na defesa dos direitos humanos e ambientais.
Ressaltou, ainda, que a COP 30 traz a possibilidade de fazer network (rede de contatos), apresentar a Quilombo e buscar investimentos para os projetos locais. “Quem sabe até internacional, tendo em vista que aqui estão mais de 100 países dialogando”, finaliza.
























