
Willian, Larissa e Adriéli partem quinta-feira para o Projeto FOB – USP em Rondônia, nas cidades de Calama e Monte Negro – Divulgação
Quinta-feira, 27, três estudantes baririenses iniciam participação no Projeto FOB-USP em Rondônia, nas cidades de Calama e Monte Negro.
Eles estudam na Faculdade de Odontologia de Bauru – Universidade de São Paulo (FOB-USP), que oferece o projeto de extensão universitária. A missão se estende até o dia 14 de julho.
Larissa Fernanda De Santis – graduanda do 4° ano de Odontologia e os alunos do 4° do curso de Fonoaudiologia William Mateus Mozardo e Adriéli Bettini de Moraes vão enfrentar dois dias de viagem para chegar até o Estado de Rondônia.
Segundo Larissa, o Projeto FOB – USP em Rondônia surgiu no ano de 2002, com o objetivo de desenvolver ações preventivas, educativas e reabilitadoras para a população do estado de Rondônia.
Desde o ano de 2010, tornou-se disciplina optativa para os cursos de graduação em Odontologia e Fonoaudiologia e em 2011, tornou-se disciplinas de pós-graduação da FOB-USP.
De acordo com a universitária, as expedições têm como objetivo o aperfeiçoamento e a inserção dos alunos de graduação e pós-graduação da FOB-USP em uma cultura social distinta, conhecendo a realidade e as necessidades locais.
É ainda oportunidade de aprimoramento das atividades assistenciais, preventivas e educativas na área de Odontologia e Fonoaudiologia, com a finalidade de proporcionar melhores condições de saúde à população urbana e rural.
As ações ocorrem no município de Monte Negro (RO) e também junto à população ribeirinha da comunidade de Calama, melhorando assim a qualidade de vida desta população.
Os locais de atendimento se dividem em três frentes na cidade de Monte Negro, sendo elas: área urbana (centro e periferia) e área rural, bem como uma quarta frente de trabalho que é desenvolvida com a população ribeirinha do distrito de Calama.
O projeto conta com 22 graduandos, sendo 12 da área de Odontologia e 10 da área de Fonoaudiologia, quatro pós-graduandos de cada área para auxílio dos alunos, dois pós-graduandos e três professores na coordenação do projeto, e cinco funcionários para o desenvolvimento de suas atividades.
No período de duas semanas de atividades serão realizados em torno de 2700 atendimentos em aproximadamente 1400 pacientes. “Estes números tão expressivos mostram o quão importante é esse projeto para essa população, tão desamparada e negligenciada por políticas públicas”, comenta Larissa.
Além dos procedimentos, os alunos esperam encontrar muito “calor humano” e aprender na prática a importância do trabalho em equipe, visando um bem maior: a saúde e o bem-estar.
“Retornaremos para Bauru no dia 14 de Julho e esperamos voltar com a bagagem intelectual e emocional carregadas”, diz a estudante.