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Iniciado há dois anos, o projeto de revitalização da Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, de Bariri, entrou agora na fase de captação de recursos. Recentemente ele foi aprovado junto ao governo federal, via Lei Rouanet.
Nesta semana esteve em Bariri a gestora do projeto de reforma, Viviene Lozi. Ela, o padre Ériko Thiago Nogueira e a vice-prefeita Maria Pia Betti Pio da Silva Nary (PSDB) visitaram o Banco Itaú, em São Paulo, na segunda-feira, a fim de solicitarem recursos.
Também houve contato com empresários locais para que colaborem com a iniciativa. Anteontem, dia 17, foi realizada reunião na Igreja Matriz para explanação do projeto e explicação sobre a forma de obtenção de recursos.
Viviene explica que a colaboração pode ser feita por pessoas jurídicas com tributação de lucro real (até 4% do Importo de Renda) e pessoas físicas (até 6%). De acordo com ela, o prazo para captação de dinheiro é de dois anos.
“Com a aprovação (via Lei Rouanet), os impostos podem ficar em Bariri em vez de serem destinados à Receita Federal”, comenta.
Segundo o padre Ériko, serão utilizados recursos provenientes do Imposto de Renda e de verbas próprias da paróquia para custear a revitalização. Ele pede que os interessados entrem em contato com a secretaria da paróquia pelo telefone (14) 3662-1479.
Confira no Facebook do Jornal Candeia entrevista concedida pelo padre e pela gestora.

Projeto

O estudo foi feito pela artista plástica Mari Bueno, pós-graduada em arte sacra e espaço litúrgico e especialista em Mariologia (conjunto de estudos teológicos acerca de Maria).
O projeto contempla a troca de todos os vitrôs laterais e no fundo da igreja. A substituição do conjunto deve ser feita em três etapas.
O conjunto de vidros na entrada da igreja irá representar sete cores, simbolizando as sete dores de Nossa Senhora. Um círculo irá se formar, representando a Eucaristia, a perfeição divina e a aliança de Deus com a humanidade.
O projeto elaborado pela artista plástica contempla ainda a mudança do painel frontal da Matriz. A Fuga para o Egito dará lugar à imagem de Nossa Senhora feita com pastilhas.
O painel de 300 m², feito pelo artista polonês Aritachel Caskuverich, será mantido, sendo feita a substituição de espelhinhos que se desprenderam com o tempo. Para isso, deverá ser chamado um restaurador de obras de museu.
Os objetos que estão no altar (mesa, estantes, base das imagens, pia batismal etc.) formarão um conjunto único, com mármore e madeira.